Neste final de semana, um caminhoneiro identificado como “Cezinha”, morador de Presidente Médici (RO), foi encontrado morto em uma situação trágica na cidade de Jaguapitã, no Paraná, próximo a Londrina. O homem foi encontrado dependurado por uma cinta de amarração de cargas na parte traseira da cabine do caminhão em que trabalhava, deixando familiares e amigos consternados.
Horas antes de sua morte, Cezinha teria compartilhado imagens e áudios com amigos pelo WhatsApp, onde expressou profunda tristeza e um sentimento de angústia. Em uma das mensagens, ele disse estar “muito agoniado” e comentou que sairia para “tomar uma cervejinha” na tentativa de aliviar a dor emocional.
Em um vídeo enviado para um amigo, a quem chamava de “Grande”, o motorista mencionou seus pensamentos sobre o fim da própria vida, afirmando: “Você vai ser o cara que tem o vídeo meu, tá ligado?! Quero acabar logo com esse trem…”. Ele ainda pediu ao amigo que “falasse para os outros” sobre quem ele era, deixando entrelinhas o sofrimento pelo término de um relacionamento, o que teria contribuído para sua dor.
O falecimento de Cezinha é um alerta para a importância de buscar ajuda em momentos de desespero e sobre o impacto da saúde mental na vida de motoristas e trabalhadores que enfrentam rotinas solitárias e exaustivas nas estradas.