terça-feira, 17 de setembro de 2024
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Parque Guajará-Mirim perde 33% da vegetação em incêndios criminosos há dois meses

Apesar dos esforços iniciais, a resposta ao fogo foi considerada insuficiente, agravando a situação

Há dois meses, o Parque Estadual Guajará-Mirim, uma das maiores unidades de conservação de Rondônia, sofre com incêndios criminosos que já destruíram 33% de sua vegetação, equivalente a 73 mil campos de futebol. O parque, que possui 216 mil hectares de floresta protegida, enfrenta seu maior registro de queimadas, contribuindo para que Rondônia atinja os piores índices de incêndios dos últimos 14 anos.

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As investigações indicam que os incêndios são uma retaliação às operações de desocupação realizadas pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e outras forças, como a Operação Mapinguari. O cenário é descrito como de guerra, com armadilhas e até emboscadas contra brigadistas, dificultando o combate às chamas.

Apesar dos esforços iniciais, a resposta ao fogo foi considerada insuficiente, agravando a situação. Apenas recentemente, quase dois meses após o início dos incêndios, o governo estadual solicitou apoio aéreo ao governo federal. Uma força-tarefa com mais de 200 agentes foi organizada para combater as chamas e identificar os responsáveis pelos incêndios. A ação coordenada tem obtido progressos, controlando duas das três grandes frentes de fogo no parque.

Este ano, Rondônia já registrou 7.282 focos de incêndio, o maior número em 14 anos, em meio a uma estiagem severa e níveis críticos do rio Madeira.

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