Reclamações de usuários nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) são antigas: filas intermináveis, falta de medicamentos e estruturas físicas em situação preocupante, tanto na entrada quanto na parte interna.
A saúde em Porto Velho (RO) já foi apontada por Roberto Mangabeira Unger, ex-ministro de Assuntos Estratégicos do país na primeira gestão do governo Lula, como calamitosa, jamais vista nem em um país em guerra.
Nesta segunda-feira (27), o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), decidiu, após uma investigação de técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), instaurar o Decreto de Emergência. “Estamos decretando estado de emergência na saúde de Porto Velho. Foi uma decisão difícil, mas necessária para enfrentar o caos instalado na nossa cidade.”
Com a decisão, o cenário da falta de gestão da administração anterior tomou outro rumo com as averiguações in loco. Segundo Jaime Gazola, titular da Semusa, foram encontradas “unidades de saúde faltando medicamentos, com equipamentos quebrados e médicos insuficientes para atender à população.”
Na UPA da zona leste, um problema na máquina de raio-X foi consertado. O equipamento, segundo Léo Moraes, estava quebrado há meses. Ele também explica que, com a assinatura do decreto de emergência, alguns serviços serão facilitados.