Raqueline Leme Machado, recepcionista acusada de participar do assassinato do dentista Clei Bagattini em Vilhena, alega ter sido agredida pela polícia durante sua captura e nega envolvimento no crime. Segundo declarações indiretas feitas, Raqueline afirma que nem conhecia a vítima e que a prisão é uma estratégia policial para forçá-la a falar. Ela nega que seu namorado seja o suposto assassino, Maico Raimundo, e diz que Maikon Sega, com quem foi presa, é quem era seu companheiro.
A acusada também revelou ter recebido propostas para fazer delação e entrar em um programa de proteção, mas recusou. Ela permanece no Presídio Feminino de Vilhena, aguardando o término de sua prisão provisória, que foi prorrogada por mais 30 dias. Seus advogados acreditam que ela não preenche os requisitos para uma prisão preventiva.
Raqueline tem se mantido em silêncio sobre o caso e alega não saber os motivos das acusações. Sua filha pequena está sob os cuidados da avó, enquanto seus familiares vendem móveis e bens para custear sua defesa legal. A denúncia de agressão está sendo apurada pelo Ministério Público.