quinta-feira, 16 de maio de 2024
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Engenheiro tem prisão decretada por ajudar em aborto e matar mulher

Em depoimento após o crime, o engenheiro afirmou ter dado dinheiro para Letícia comprar o abortivo. Ele não foi preso na ocasião, mas levantou suspeitas entre os policias.

São Paulo — O engenheiro químico Nestor Akihiro Yoshida, de 40 anos, teve a prisão temporária convertida em prisão preventiva nesta quarta-feira (24/4). Ele é acusado de assassinar a tiros a companheira, a gerente Letícia Lopes de Oliveira, de 28 anos, depois de ajudá-la a provocar um aborto, em 16 de fevereiro, no bairro Vila Moraes, zona sul de São Paulo.

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Nestor foi denunciado por feminicídio e aborto. De acordo com o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), ele será encaminhado a uma unidade prisional para permanecer à disposição da Justiça.

O corpo de Letícia foi encontrado sobre a cama, cravejado de tiros. No banheiro da residência onde o casal vivia, policiais encontraram um feto, de aproximadamente 14 semanas. Investigadores encontraram, na sala da residência, o medicamento usado pela gerente, indicando que ela o teria tomado para provocar o aborto, antes de ser assassinada.

Em depoimento após o crime, o engenheiro afirmou ter dado dinheiro para Letícia comprar o abortivo. Ele não foi preso na ocasião, mas levantou suspeitas entre os policias pelas “grandes divergências” com relação às provas colhidas no local.

As investigações ainda mostraram que uma pessoa do círculo familiar de Nestor teria auxiliado no crime. Com base nisso, a polícia solicitou à Justiça a prisão preventiva do engenheiro. O pedido foi deferido em 28 de fevereiro, cerca de 10 dias após o crime.

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O engenheiro permaneceu preso temporariamente e agora teve a prisão preventiva decretada.

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