sábado, 27 de julho de 2024
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Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia investe em obras de expansão para enfrentar risco de seca severa

O projeto inclui a ampliação da captação de água nas estações de tratamento de Porto Velho, União Bandeirantes e Ji-Paraná, além da expansão na rede de distribuição

A Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) está tomando medidas preventivas para enfrentar o risco de uma seca severa que pode afetar diversos municípios do estado até 2025. O fenômeno El Niño, que pode levar os reservatórios de água a um estado crítico, está levando a empresa a investir em obras de expansão nas estações de água do estado.

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O projeto inclui a ampliação da captação de água nas estações de tratamento de Porto Velho, União Bandeirantes e Ji-Paraná, além da expansão na rede de distribuição. Serão investidos R$ 130 milhões em obras de melhoria, que devem aumentar a capacidade de vazão das estações e expandir a rede de distribuição em mais de 36 cidades.

Em Porto Velho, as obras devem aumentar a capacidade de vazão da estação para 1.600 litros por segundo, o que deve atender 61 bairros. No interior do estado, as estações de Jaru e União Bandeirantes aumentarão sua produção de água para 60 litros por segundo, e em Ji-Paraná, a estação também será ampliada para 120 litros por segundo.

O Monitor de Secas, desenvolvido pela Agência Nacional de Águas (ANA), revelou um cenário preocupante em relação às condições de seca para Rondônia ao longo de 2024. A situação indica uma escassez maior de água tanto em municípios rondonienses, quanto no estado do Mato Grosso.

Segundo a ANA, entre novembro e dezembro do ano passado, foram identificadas áreas com seca grave e extrema nos rios rondonienses, principalmente no sul de Rondônia e no oeste do Mato Grosso.

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De acordo com a análise do Comitê de Crise Hídrica de Rondônia, os rios do estado vão atingir, no máximo, 60% de suas capacidades totais durante o período chuvoso. Mesmo com essas chuvas decorrentes do ‘inverno amazônico’ amenizando a situação, o problema não será resolvido.

Isso porque, segundo o Comitê, os efeitos do “El Niño” duram aproximadamente três anos, ou seja, seus reflexos serão sentidos até meados de 2025.

A Caerd está tomando medidas para garantir o abastecimento de água para a população e enfrentar os desafios impostos pela seca severa.

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