A Amazon anunciou que pagará as viagens de funcionários para procedimentos médicos, incluindo aborto, nos Estados Unidos, de acordo com a Reuters. A empresa de tecnologia irá reembolsar até US$ 4 mil em despesas com viagens anuais para tratamentos diversos que não estejam disponíveis nas proximidades do local de trabalho.
Assim como as empresas Citigroup e Yelp, a varejista tenta contornar as leis estaduais que querem proibir ou limitar o aborto no país.
Segundo informações divulgadas pela Reuters, a Amazon irá custear tratamentos que não estejam disponíveis em um raio de 161 km da casa dos seus colaboradores.
O reembolso não será apenas para casos de aborto. A empresa pagará também por procedimentos não vitais, como cardiologia e terapias genéticas celulares.
Aborto nos Estados Unidos
A Suprema Corte norte-americana já teria maioria para derrubar a lei que autoriza o aborto no país, segundo minuta a qual o site Politico teve acesso.
Após o vazamento, o chefe da Suprema Corte dos Estados Unidos, John Roberts, afirmou que o rascunho contendo a argumentação da maioria conservadora dos juízes para invalidar a lei que permite o aborto nos EUA é verídico. No entanto, ele disse que “não é a posição final”.
Nesta terça-feira (3/5), grupos pró e contra aborto fizeram protestos em frente à Corte do país.