quinta-feira, 18 de abril de 2024
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MANOBRA – Mesa Diretora da ALE/RO não cumpre determinação judicial e decide manter Geraldo da Rondônia no cargo; decisão agora cabe ao plenário

A análise dos fatos leva a crer que uma manobra será feita para que os deputados estaduais votem a favor de sua permanência no mandato

Os deputados estaduais que compõem a mesa diretora da Assembleia Legislativa de Rondônia, não cumpriram a determinação judicial imposta pelo juízo da 1ª Vara Criminal do município de Ariquemes, que comunicou no dia 26/11, de que o deputado estadual Geraldo da Rondônia (PSC) estava com os direitos políticos suspensos e que não poderia mais ocupar uma cadeira no parlamento rondoniense.

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A decisão do trânsito em julgado foi publicada no dia 12/10 pelo Supremo Tribunal Federal – STF, quando tornou Geraldo da Rondônia réu sendo condenado a três anos, sete meses e seis dias de reclusão, ficando substituída, por duas penas, a primeira em pagamento de pecúnia no valor de R$ 20.000,00 em favor da sociedade e a segunda a prestação de serviços à comunidade pelo tempo que durar a condenação.

Ocorre que o juízo determinou que a ALE/RO, considerasse a decisão, declarasse a perda do mandato do parlamentar e convocasse o suplente para posse, porém, não foi isso que aconteceu. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alex Redano (Republicanos), convocou reunião para então declarar a perda do mandato de Geraldo da Rondônia e dar posse ao suplente, que no caso é o ex-deputado Jesuíno Boabaid.

A reunião foi realizada na ultima quarta-feira (8) com os componentes da mesa diretora que são: Jair Montes (Avante), Cabo Jhonny Paixão (Republicanos), Pastor Alex Silva (Republicanos), Marcelo Cruz (Patriota), Jean Oliveira (MDB) e Cirone Deiró (Podemos) para deliberar sobre o parecer do corregedor, deputado Ezequiel Neiva (PTB), que agindo de acordo com a art. 34, §3º da Constituição Estadual, manteve a decisão para a mesa diretora e não para o plenário.

Incomodado com a decisão do corregedor parlamentar, o deputado Jhonny Paixão, presidente do Conselho de Ética ao qual tramita diversos processos de quebra de decoro parlamentar contra Geraldo da Rondônia, usando de todos os recursos possíveis, convenceu os demais parlamentares, através de manobra política e nada republicana de colocar a decisão para o plenário com o voto dos 23 deputados, meio rasteiro para tentar desqualificar a decisão do corregedor.

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A atitude de Jhony convenceu os deputados Jair Montes, Cabo Jhonny Paixão, Pastor Alex Silva, Marcelo Cruz, Jean Oliveira e Cirone Deiró a votarem para a decisão ser proferida pelo plenário, apenas o presidente da casa, Alex Redano foi favorável que a mesa decidisse o que de fato seria o certo.

Geraldo da Rondônia segue envergonhando a população de Rondônia com suas sandices, mostrando que não tem equilíbrio emocional para se manter num cargo tão importante como o de deputado estadual. Geraldo voltou a estampar os noticiários rondonienses, após ser expulso de uma aeronave ao se negar a fazer uso da máscara.

Geraldo teve o diploma cassado pelo TRE por captação ilícita de recursos nas eleições de 2018, teve sua condenação por sonegar mais de R$ 50 milhões aos cofres públicos transitada e julgada no STJ e STF, agrediu dançarina, invadiu hospital, ameaçou de morte funcionários da empresa Energisa, humilhou servidores na recepção do CPA, assediou servidora durante reunião com a bancada federal na sede do palácio do governo, foi expulso de avião pela Polícia Federal por tentar agredir a tripulação, todas usando sua prerrogativa de deputado.

A análise dos fatos leva a crer que uma manobra será feita para que os deputados estaduais votem a favor de sua permanência no mandato, mesmo demonstrando não ter a mínima capacidade para isso. Cabe a população acompanhar essa votação para analisar de fato se os parlamentares estão a favor da população de Rondônia ou tentando defender seus próprios interesses políticos.

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