quinta-feira, 28 de março de 2024
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Polícia Federal

Nova operação da PF mira esquema de superfaturamento na Sesau de Rondônia

Dúctil foi escolhido como nome da operação, pois se refere ao que pode ser conduzido, fazendo alusão aos possíveis direcionamentos das licitações.

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (14) a terceira fase da Operação Dúctil, que visa apurar fraudes na compra emergencial de materiais e insumos hospitalares relacionados ao enfrentamento da pandemia da Covid-19 em Rondônia.

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Segundo a PF, as investigações apontaram indícios de apresentações de atestados de capacidade técnica falsos e a possível atuação de empresários junto a agentes públicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) com o intuito de direcionar procedimentos licitatórios e fraudar contratos com a administração pública. Os contratos giram em torno de R$ 21 milhões.

Apurou-se, inclusive, que máscaras tipo KN95, cujo valor de mercado é de R$ 2,58 a unidade, eram vendidas à Secretaria de Saúde do Estado de Rondônia (SESAU) por R$ 15,30 cada uma, com superfaturamento de 500%. O valor de sobrepreço pago pelo Estado de Rondônia, constatado pela Perícia Criminal, é de R$ 6,9 milhões.

Foram cumpridos 5 mandados de busca e apreensão, sendo dois deles em Goiânia, dois em Manaus e um em São Paulo, expedidos pela 3ª Vara Criminal da Justiça Federal de Rondônia.

Os investigados podem responder por fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e organização criminosa cujas penas somadas podem ultrapassar 9 anos.

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Dúctil foi escolhido como nome da operação, pois se refere ao que pode ser conduzido, fazendo alusão aos possíveis direcionamentos das licitações.

A palavra também tem relação com o que é elástico ou moldável, fazendo menção às empresas que modificaram a área de atuação durante a pandemia para participar de licitações.

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