sábado, 5 de outubro de 2024
Search
Close this search box.

Eleições gerais ocorrerão em outubro de 2022, mas já proporcionam uma verdadeira “guerra”

As eleições gerais do próximo prometem uma “guerra” entre os segmentos ideológicos da direita, esquerda e centro. A provável participação do ex-presidente Lula na disputa direta com o presidente Bolsonaro, hoje, quando estamos a 18 meses das eleições de 2022, já motiva intensa mobilização nas redes sociais, principalmente fomentando uma disputa, perigosa até, devido aos rumos que os radicais-extremistas dos dois lados já protagonizam.  

Publicidade


A liberação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de Lula, que foi acusado, julgado e condenado criou um clima de revolta e de satisfação na maioria do povo brasileiro. Impressiona a parcialidade de boa parte da imprensa, infelizmente, pois não deveria ser assim, com posicionamentos, que nada têm a ver com a realidade dos fatos, a não ser a defesa de interesses pessoais, de grupos, quando a prioridade deveria ser a maioria da população, que é quem escolhe seus governantes. Seja de direita ou esquerda.  


A disputa nos meios de comunicação na defesa de interesses nada republicanos é uma realidade. Hoje está difícil se conseguir informações reais sobre economia e política, principalmente, porque sobre o mesmo assunto há “notícias” diferentes, cada qual colocando seus interesses e não o do leitor, ouvinte, telespectador.  

Publicidade


PUBLICIDADE


Nas redes sociais a situação é mais drástica. Como o segmento possibilitou, que todos podem ser “jornalistas”, as notícias falsas predominam e nunca se tem a realidade do fato, pois cada qual coloca sua ideologia nos textos, nas notas. É um verdadeiro Samba do Crioulo Doido, como dizia o sábio e saudoso jornalista e escritor Sérgio Porto, que assinava pelo pseudônimo Stanislaw Ponte Preta.  



Em Rondônia a situação política não é muito diferente do País. Temos inúmeros nomes em condições de governar Rondônia a partir de 2023, mas a disputa entre direita, esquerda e principalmente centro é a mesma. Não há como negar, que já existe uma intensa competição nas redes sociais entre adeptos do ex-governador Ivo Cassol (PP), que também, a exemplo de Lula, já foi acusado, julgado e condenado e o governador Marcos Rocha (Sem Partido), que se prepara para disputar a reeleição.  


Após recente decisão do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que deferiu pedido do PDT para excluir a expressão “após o cumprimento da pena”, artigo 1º, inciso I, alínea “e”, da Lei da Ficha Complementar 64/90 com redação da Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010). Segundo a medida, desde a condenação em decisão transitada e julgada ou pelo colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de oito anos, após o cumprimento da pena. Sendo assim, Cassol está elegível para as eleições do próximo ano.  


O governador Marcos Rocha é de extrema direita e se elegeu com Bolsonaro em 2018. Cassol é Centro direita e bom de voto, como já demonstrou em eleições anteriores, quando se elegeu e reelegeu prefeito de Rolim de Moura; se elegeu e reelegeu governador do Estado e a senador. Já Rocha terá que provar que não foi eleito na “onda” Bolsonaro de 2018.  


A disputa pelas 24 vagas na Assembleia Legislativa (Ale) também promete ser intensa em 2022, inclusive há vereadores da capital e do interior, eleitos e reeleitos em 2020 já estão trabalhando intensamente para assumir uma das cadeiras na Ale. Quem acompanha os sites noticiosos e as redes sociais pode constatar que, mesmo com a pandemia predominando parte significativa dos vereadores busca o contato com o eleitor, já visando as eleições do próximo ano. 

Fonte: Waldir Costa – Rondônia Dinâmica

Publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais de

Não temos mais notícias para mostrar.