sábado, 27 de julho de 2024
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Índice de mortes por Coronavírus entre cardíacos e diabéticos aumenta em RO

O Governo de Rondônia constatou que, desde março de 2020, quando surgiram os primeiros casos de coronavírus no Estado, registrou-se uma estatística de 607 pessoas que morreram vítimas da doença e eram portadoras de complicações cardíacas, ou seja (21,15%) dos óbitos já registrados, e 500 (17,42%) eram diabéticas. Os números foram obtidos com base nos dados do Sistema Único de Saúde (SUS) que apontam, inclusive, o óbito de 1.295 pessoas (45,12%) que contraíram a Covid-19 sem qualquer tipo de histórico de comorbidade.

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Há três meses, a taxa de letalidade em Rondônia alcançava 1,8%, enquanto o nível nacional estava em 2,4%. O aumento para 1,9%, com tendência a subir ainda mais, coloca o Estado em alerta máximo, pela necessidade maior de isolamento. Os percentuais mencionados, pelo estrategista de dados Caio Nemeth, levam o Poder Executivo a reforçar a população sobre o momento sanitário de enfrentamento ao novo coronavírus (Sars-CoV-2,) na Amazônia Ocidental Brasileira: “Se preocupe, não ignore, se cuide”, alerta o estrategista, que é integrante do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 que funciona no âmbito da Casa Civil.

Até segunda-feira (1º), a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) notificou 2.870 óbitos (1,92% dos doentes). São mais de 133 mil pacientes recuperados em Rondônia desde o início da pandemia, em março de 2020. O Comitê constatou ainda a diminuição de idade entre as pessoas que vêm a óbito. Muitos jovens na faixa de 30 a 35 anos fazem parte dessa letalidade, o que redobra a necessidade de se tomar muito mais cuidado.

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Segundo Marcos Rocha, “parar, pensar e repensar” deve fazer parte da rotina diária do cidadão desde o amanhecer. Lembrou ainda, que as vacinas começam a chegar ao Estado. Motivado pelos acontecimentos, propôs ainda uma corrente de oração pelo Estado e pelo País, para vencer as dificuldades e alerta que a falta de preocupação, principalmente entre os jovens, com o real perigo e sucessivas desobediências aos cuidados sanitários exigidos pela Saúde Pública, têm causado o relaxamento no cumprimento do isolamento decretado algumas vezes, em diferentes fases da doença.

Fonte: Secom/RO

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