sábado, 27 de julho de 2024
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Governo descarta lockdown e secretário de saúde afirma: “estamos à beira de um colapso”

Porto Velho, RO – Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (15), no Centro Político e Administrativo (CPA), o secretário estadual de saúde Fernando Máximo, acompanhado do vice governador Zé Jodan e do diretor executivo da Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa) Edielson Silva, comentou sobre a atual situação do Estado de Rondônia diante a pandemia do novo coronavírus.

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Conforme informou o secretário, o estado está à beira de um colapso devido ao alto número de pacientes infectados e internações. Ademais, a falta de médicos para que se ampliem as UTI´s é outro problema que preocupa o governo. “Não tem mais pra onde expandir, não temos como criar mais leitos, pois não há profissionais”, declarou Máximo.


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O Centro de Reabilitação do Estado de Rondônia (Cero) está reaberto, porém, com poucos leitos para atender aos pacientes infectados e com pacientes aguardando vagas. O secretário aproveitou ainda para insistir que as pessoas continuem usando máscaras e evitem aglomerações. “Isto (evitar aglomerações) é fundamental neste momento, é importantíssimo. Ainda estamos colhendo os frutos das festas de natal, com pacientes graves. Ainda faltam os efeitos do réveillon”, salientou o secretário de saúde.


Máximo destacou ainda que Rondônia é um dos estados mais preparados para a vacinação, pois conta com 1.200.000 (um milhão e duzentas mil) seringas para vacinar a população assim que possível. Em janeiro, a previsão é de que cheguem 68 mil doses de vacina e a próxima demanda será de 23 mil doses. Atualmente, Rondônia conta com 439 pacientes internados com coronavírus.


Aos médicos, o secretário fez apelo para que façam contratos com o Governo para continuar a atender a maior quantidade de pacientes possível. “Por favor, nos ajudem, ajudem a população de Rondônia, ajudem as pessoas que estão precisando de UTI”, desabafou Máximo.


Nesta sexta (15) deverá ser anunciado novo decreto aumentando a restrição, porém, o secretário de saúde não quis adiantar o que de fato muda em relação ao decreto que está em vigor, pois poderia haver mudanças na elaboração. Fernando Máximo afirmou ainda que o governo não especula possibilidade de lockdown.

Fonte: Lente Nervosa

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