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Porto Velho RO – Um cidadão de 27 anos é mais um morador da capital com Coronavírus. O resultado foi entregue ao paciente na tarde desta quarta-feira (22).
Conforme apurado pela reportagem, por volta das 4h da madrugada do último sábado (18), o paciente, morador do Bairro Escola de Polícia, foi até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na zona leste com febre, tosse seca, dores no corpo, dor de cabeça, vômito e dificuldades de respirar, sendo atendido, medicado com dipirona e liberado para ir para casa às 7h após tomar soro. Já por volta das 17h do domingo (19), o paciente apresentava febre de 40 graus e retornou para a UPA leste, sendo colocado imediatamente em isolamento pelo médico, pois já havia sido apontado como suspeito de estar com Coronavírus.
Somente às 21 os familiares foram informados que o paciente estava medicado, mas que teria que ser levado pelos próprios familiares para a UPA zona sul para que fizesse o teste rápido para constatar, ou não, Coronavírus, pois na UPA leste não havia o kit para realizar o teste. O paciente chegou na UPA sul por volta das 22h e aguardou para a coleta de material até 23h50, porém, foi informado que o exame só seria feito às 3h da madrugada de segunda (20). O rapaz foi para casa e ao retornar lhe disseram que o exame só seria feito nele às 8h da manhã, pois haviam outros pacientes mais graves. Por fim, o paciente voltou às 8h e foi mandado para o Centro de Especialidades Médicas (CEM), onde lhe mandaram ligar para o 0800 da prefeitura. O paciente foi mandado para casa e lhe dito que iriam ligar para marcar o exame.
Já na tarde de segunda-feira (20) o material foi coletado, sendo o exame feito no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e o resultado saiu na tarde desta quarta-feira (22), confirmando que o paciente está com coronavírus.
Os familiares ficaram revoltados com o paciente sendo jogado de um lado para o outro até que finalmente fosse coletado o material para se fazer o exame. Ainda sem saber, o rapaz estava com Coronavírus e mesmo com todos os sintomas e em debilitado estado de saúde, foi obrigado a voltar para casa e ficar com seus familiares. Insta salientar que a mulher do paciente também ficou doente, porém, o exame não foi realizado nela. O casal possui um filho de quatro anos que também pode estar infectado.
Por fim, a irmã do paciente faz um desabafo e cobra para que os profissionais de saúde façam uma melhor triagem dos pacientes visando reduzir os riscos de infecção aos seus familiares. Mais este caso deverá ser acrescido ao boletim diário da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).
Fonte: Lente Nervosa
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