São Paulo – A Polícia Civil do Rio de Janeiro deve sugerir o arquivamento da investigação que apura a morte do cantor Kevin Nascimento Bueno, o MC Kevin, que faleceu em um hotel na praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, em maio deste ano.
De acordo com o delegado Leandro Gontijo, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), não foram encontrados indícios de crime, pois um laudo pericial do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) mostrou que o funkeiro sofreu uma queda acidental da varanda da suíte 502 do endereço.
Na semana passada, a garota de programa e musa fitness Bianca Dominguez, 27 anos, que estava com MC Kevin pouco antes de sua morte, prestou novo depoimento à polícia. Ela pediu aos policiais que investiguem a viúva Deolane Bezerra, que a teria agredido na delegacia no dia seguinte à morte do cantor.
Ao falar à polícia sobre a situação, Bianca sustentou que MC Kevin e Victor Elias Fontenelle, o MC VK, falaram sobre a possibilidade de a viúva do funkeiro estar chegando à suíte do artista, o que teria feito ele fugir para a varanda.
Tanto MC VK quanto Jhonatas Augusto Cruz, que foram expulsos do quarto, negaram brincadeiras e insinuações sobre a chegada de Deolane e a versão de que houve desentendimentos durante o programa sexual, contratado pelo artista por R$ 2 mil, pagos à modelo.
A modelo alega que se distraiu por alguns momentos depois que os amigos alegaram que a esposa de Kevin estava chegando. Quando viu, disse Bianca, MC Kevin já estava pendurado na sacada com as duas mãos, onde tentou se segurar no parapeito pelo lado de fora. Na sequência, o cantor teria escorregado e caído, segundo o depoimento dos amigos e da garota de programa.