Com o primeiro semestre de 2024 chegando ao fim, um levantamento realizado pelo jornal revela que o senador Marcos Rogério (PL) detém o mandato mais oneroso entre os congressistas rondonienses em Brasília. Até agora, os gastos provenientes de sua cota parlamentar totalizam R$ 183.727,90, um valor significativo que pesa no bolso dos contribuintes.
Na segunda posição, o senador Jaime Bagatoli (PL) não fica muito atrás, com despesas que somam R$ 167.427,21 em relação à cota parlamentar. Esses recursos são destinados a diversas necessidades dos gabinetes, como locação de veículos, combustível, material de escritório e passagens aéreas.
Já o senador Confúcio Moura (MDB) destacou-se pela economia, tendo utilizado R$ 140.284,64 da cota parlamentar. Além disso, Moura é o único entre os senadores rondonienses a abrir mão tanto do auxílio-moradia quanto do apartamento funcional, optando por não onerar ainda mais os cofres públicos.
Os valores da cota parlamentar são essenciais para o funcionamento dos gabinetes dos senadores, cobrindo uma variedade de despesas necessárias para a manutenção de suas atividades legislativas. Entre esses gastos estão a locação de veículos, combustível, material de escritório e passagens aéreas, garantindo que os senadores possam cumprir suas funções de representação e atuação política tanto em Brasília quanto em suas bases eleitorais.
Os dados relativos aos gastos dos senadores são disponibilizados pelo Sistema de Cotas da Secretaria de Finanças, Orçamento e Contabilidade, que contabiliza as despesas registradas entre 1º de fevereiro e 10 de junho de 2024. Essa transparência é fundamental para que os cidadãos possam acompanhar e avaliar o uso dos recursos públicos pelos seus representantes eleitos.
O levantamento evidencia a disparidade nos gastos dos senadores rondonienses e coloca em destaque a necessidade de um uso mais criterioso e responsável dos recursos públicos. Enquanto Marcos Rogério lidera com o mandato mais caro, a postura econômica de Confúcio Moura pode servir de exemplo para uma gestão mais eficiente e consciente dos recursos dos contribuintes. A população, por sua vez, deve continuar atenta e participativa, cobrando transparência e responsabilidade de seus representantes.