Após vencer o segundo turno das eleições com 52,47% dos votos, o governador Marcos Rocha enfrentou acusações de abuso de poder político por parte da Coligação “Pelo bem de Rondônia. Pelo bem do Brasil” (PL, DC e PTB). No entanto, o procurador regional eleitoral, Leonardo Trevizani Caberlon, rejeitou as alegações, afirmando a inconsistência da tentativa de imputar ao governador e a seu vice, Sérgio Gonçalves, práticas como abuso de poder político, conduta vedada e captação ilícita de sufrágio.
O parecer do procurador destacou que as acusações eram baseadas em uma reunião com 73 servidores da Emater, bem como na remoção de três servidores e na exoneração de outros 14. Caberlon desmontou a tese ao ressaltar a diminuta influência desses eventos no resultado das eleições, considerando a expressiva votação obtida pelos candidatos.
O procurador salientou a necessidade de provas robustas para condenação em casos de cassação de registro ou diploma, uma vez que tal medida representa interferência significativa na soberania popular e no mandato conquistado democraticamente. Leonardo Caberlon concluiu que não havia provas seguras de abuso de poder político, considerando os requisitos fixados pelo TSE, e ressaltou a importância de avaliar a gravidade do ilícito levando em conta a natureza do cargo e a circunscrição eleitoral respectiva.
Dessa forma, a vitória do governador Marcos Rocha permanece confirmada, superando as tentativas de contestação por parte da coligação derrotada. O governador segue seu mandato, respaldado pela decisão do TRE e pela observação da grandeza da decisão popular expressa nas urnas.
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