O combate ao assédio moral e sexual no trabalho foi tema de uma roda de conversas, na quarta-feira (17), na Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa. Por meio da Gerência Técnica de Vigilância em Saúde do Trabalhador, foi reafirmado o posicionamento oficial do governo, “contra uma prática pernóstica que às vezes pode prejudicar uma vida toda de dedicação ao trabalho no serviço público”, conforme definiu o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima.
A gerente técnica da Vigilância em Saúde do Trabalhador, Elisane Pereira dos Santos, organizadora da “Roda de Conversa Trabalho Legal não tem Assédio Moral e Sexual” convidou diversas pessoas para palestrarem, dentre as quais, representantes da Ouvidoria Geral do Estado e do Ministério Público do Trabalho – MPT.
Uma das palestras mais prestigiadas foi feita pelo procurador Regional do Trabalho, Lucas Barbosa Brum, do Ministério Público do Trabalho. Entre os vários aspectos abordados quanto à prática do assédio, citou novas formas que seguem tendências virtuais, como a bisbilhotice nas redes sociais com comentários maliciosos disfarçados de elogios. A mensagem geral é de saber repreender práticas tóxicas a partir da conscientização de que está sendo assediada ou assediado.