sábado, 2 de agosto de 2025
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Rússia aumenta arsenal nuclear em meio à tensão no Leste Europeu

A Rússia aumentou seu arsenal nuclear e se mantém no topo da lista dos países com o maior número de armas de destruição em massa ao redor do mundo, segundo relatório divulgado por pesquisadores do Bulletin of the Atomic Scientists nessa terça-feira (9/5). Estados Unidos continua como o segundo no ranking, com 3.708 ogivas prontas para serem usadas.

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Apesar de ser um dado sigiloso de cada país, estimativas do renomado grupo de cientistas apontam que o país liderado Vladimir Putin conta com 4.489 armas do tipo ativas atualmente. O número representa um aumento de 12 novas ogivas em relação ao ano passado.

O crescimento do arsenal nuclear russo coincide com período em que a retórica nuclear ganhou força, impulsionado principalmente por Rússia e Coreia do Norte, dois dos nove países que possuem armas de destruição em massa.

Vladimir Putin, presidente russo. Ele usa terno e gravata e olha seriamente para a frente- Metrópoles
No ano seguinte, apoiou a guerra que aconteceu na Síria e enviou militares para ajudar o regime do presidente sírio, Bashar Al Assad.

Vladimir Putin, presidente russo. Ele usa terno e gravata e olha seriamente para a frente- Metrópoles
Apesar de toda desaprovação mundial diante de atos de guerra, Putin conseguiu se eleger em 2018 para mais seis anos, com vantagem expressiva em relação aos adversários.

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Vladimir Putin, presidente russo. Ele usa terno e gravata e olha seriamente para a frente- Metrópoles
Devido à lei que sancionou em 2021, Putin poderá concorrer nas duas próximas eleições e, se eleito, ficar no poder até 2036.

Vladimir Putin, presidente russo. Ele usa terno e gravata e olha seriamente para a frente- Metrópoles
Recentemente, após exigir que o Ocidente garantisse que a Ucrânia, que faz fronteira com território russo, não se juntaria à Otan, reformou a inimizade entre os paísesVyacheslav Prokofyev /Getty Images

Vladimir Putin, presidente russo. Ele usa terno e gravata e olha seriamente para a frente- Metrópoles
O conflito, que acendeu alerta mundial, ganhou novos capítulos após Putin ordenar, no dia 25 de fevereiro de 2022, que tropas invadissem a Ucrânia utilizando armamento militar Anadolu Agency /Getty Images

Vladimir Putin, presidente russo. Ele usa terno e gravata e olha seriamente para a frente- Metrópoles
Apesar dos avisos de sanções por parte de outras nações, o presidente russo prosseguiu com a intentada e deu início à guerra.

No início de 2023, o Kremlin anunciou a finalização da produção do “torpedo do Juízo Final” após cinco anos de trabalho. A nova arma de Putin, além de se guiar de forma autônoma, possuí capacidade intercontinental podendo atingir cidades costeiras ao redor do mundo.

Outro avanço na disseminação de ogivas russas aconteceu em março deste ano, quando Putin anunciou o envio de armas nucleares para Belarus, liderada pelo ditador Alexander Lukashenko.

Além do aumento no arsenal, a Rússia elevou o tom desde o início da invasão na Ucrânia, com diversas ameaças envolvendo armas de destruição em massa.

O vice-presidente do Conselho de Segurança de Putin, Dmitry Medvedev, foi uma das autoridades russas que mais elevou a retórica nuclear nos últimos meses. Em janeiro, o ex-presidente da Rússia afirmou que um conflito nuclear poderia ter início em caso de derrota dos russos na guerra na Ucrânia.

Com a escalada na tensão nuclear, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que o risco do uso de armas de destruição em massa é o maior desde o auge da Guerra Fria.

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