terça-feira, 19 de agosto de 2025
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Na TV, Mourão critica lideranças políticas e defende as Forças Armadas

Em pronunciamento em rede de rádio e TV na noite deste sábado (31/12), o presidente em exercício do Brasil e senador eleito pelo Rio Grande do Sul, Hamilton Mourão (Republicanos), fez críticas as “lideranças” que, por meio do “silêncio” e do “protagonismo inoportuno e deletério”, contribuíram para um “clima de caos”.

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“Lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país deixaram com que o silêncio ou o protagonismo inoportuno e deletério criasse um clima de caos e desagregação social e, de forma irresponsável, deixaram com que as Forças Armadas, de todos os brasileiros, pagassem a conta, para alguns por inação e por outros por fomentar um pretenso golpe”, disse o general da reserva em rede nacional.

Segundo o vice-presidente, a democracia brasileira foi “vilipendiada e sabotada por representantes dos três Poderes da República pouco identificados com o desafio da promoção do bem comum”. Ele creditou a isso a “falta de confiança, de parcelas significativas da sociedade, nas principais instituições públicas”.

No pronunciamento, Mourão também defendeu o governo do qual fez parte e falou sobre a importância da alternância de poder, mas disse que haverá oposição ao governo que entra. “Trabalhamos e entregaremos ao próximo governo um país equilibrado, livre de práticas sistemáticas de corrupção, em ascensão econômica e com as contas públicas equilibradas, projetando o Brasil como uma das economias mais prósperas e com resultados mais significativos pós-pandemia, no concerto das nações”, disse ele.

Sobre o governo Lula, também sem citar o presidente que será empossado neste domingo (1º/1), Mourão disse que “a alternância do poder em uma democracia é saudável e deve ser preservada. Aos eleitos, cumpre o dever de dar continuidade aos projetos iniciados e direcionar seus esforços para que, à luz de suas propostas, o país tenha assegurada uma democracia pujante e plural, em um ambiente seguro e socialmente justo”.

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“Aos que farão oposição ao governo que entra”, continuou Mourão, “cumprirá a missão de opor-se a desmandos, desvios de conduta e a toda e qualquer tentativa de abandono do perfil democrático e plural, duramente conquistado por todos os cidadãos. Buscando-se a redução das desigualdades por meio da educação isenta e eficaz, criando oportunidades iguais a todos os brasileiros”.

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