Uma inspeção realizada por técnicos do Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado detectou algumas situações administrativas que podem ter impacto negativo no tratamento de pacientes infectados com COVID-19, no Hospital Municipal de Ji-Paraná, a segunda cidade mais populosa do Estado.
Segundo a equipe de auditoria, não há garantia da disponibilização do número adequado de leitos clínicos para pacientes vítimas do novo coronavírus, no Hospital Claudionor Roriz, levando-se em conta a demanda crescente de pacientes infectados. A cidade é a terceira com maior número de infectados e a segunda com maior número de óbitos, perdendo apenas para Porto Velho.
O problema está na falta medicamentos em estoque para intubação de pacientes graves da covid-19, quantidade insuficientes de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) destinadas aos profissionais de saúde, existência ia de leitos clínicos e de UTI bloqueados o u subutilizados por falta de medicação sedativa e de equipamentos de ventilação mecânica.
Falta ainda profissionais de saúde suficientes que atuem no cenário epidemiológico da COVID-19. A auditoria constatou ainda a não utilização efetiva de uma Unidade de Pronto Atendimento, recém-construída no 2º distrito, mas que não funciona porque está sem energia elétrica.
“Se acaso estivesse em funcionamento, poderia ser uma das estratégias a ser utilizada para ampliação e organização da oferta de leitos, visando o acolhimento dos pacientes de covid-19”, comentou o conselheiro Wilber Coimbra, ao determinar uma série de ações ao Município de Ji-paraná para garantir a estruturação de tratamento de pacientes infectados ao prefeito Isaú Fonseca e à secretária Franciany Chagas Ribeiro Brasil.
Nas medidas determinadas pelo conselheiro estão o endividamento de esforços para a contratação de mais servidores, assegurar a doação de equipamentos de Proteção individual (EPI´s) a todos os servidores, ligação imediata da rede elétrica de abastecimento da nova UPA e atuação conjunta com a Secretaria de Estado da Saúde para garantir a expansão da capacidade de atendimento do Hospital Municipal.
Fonte: Rondônia Dinâmica