segunda-feira, 4 de agosto de 2025
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Com guerra na Ucrânia e disparada do petróleo, como fica o preço dos combustíveis?

O diretor de Comercialização e Logística da Petrobras, Cláudio Mastella, disse nesta quinta-feira (24) que a empresa vai aguardar a evolução do cenário internacional antes de decidir por repasses da disparada da cotação do petróleo após o início dos ataques russos à Ucrânia.

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Aqui no Paraná, o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, derivados de Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e lojas de Conveniência do Paraná (Paranapetro) ainda não se manifestou sobre a possibilidade de aumento de preços e expectativas após o início da invasão da Ucrânia pela Russia.

Já Cláudio Mastella disse que a Petrobras vai observar o cenário mundial. “A gente precisa continuar observando um bocadinho, não temos resposta fácil nem simples”, afirmou, em conferência virtual com analistas para detalhar o lucro recorde de R$ 106,6 bilhões registrado pela empresa em 2021.

A Petrobras já vem sendo questionada pelo longo tempo sem reajustes em um cenário de alta nas cotações internacionais. Os últimos aumentos nos preços da gasolina e do diesel vendidos pela empresa foram feitos em 12 de janeiro.

Nesta quinta, a cotação do petróleo Brent, referência internacional de preços negociada em Londres, bateu US$ 105 por barril pela primeira vez desde 2014. Na conferência com a diretoria da Petrobras, analistas perguntaram qual o limite para segurar repasses.

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“Em função de diversas tensões geopolíticas, a gente tem observado elevação dos preços. Em paralelo, o dólar está se desvalorizando”, destacou Mastella. “Com esses dois movimentos em contraposição, a gente conseguiu manter nossos preços.”

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