Com um discurso repleto de referências a “rebeldia” e “esperança”, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) direcionou a metralhadora verbal, nesta sexta-feira (21/1), na oficialização de sua pré-candidatura à Presidência da República, contra os adversários Jair Bolsonaro (PL), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Sergio Moro (Podemos).
No discurso, que durou 55 minutos, o pedetista prometeu ainda uma revisão da reforma trabalhista, ponto em que se assemelha ao candidato petista, e criticou o teto de gastos.
Ciro afirmou que “a incompetência de Bolsonaro apenas agravou uma situação que piorava ano após ano” e destacou que “tantos erros, enganação e manipulação grosseira só poderiam resultar nessa tragédia que é o governo Bolsonaro”.
“Mais uma vez querem anestesiar os brasileiros dizendo que é melhor eleger quem vende um falso ‘paz e amor’ do que alguém que desafie e proponha mudanças profundas neste modelo que nos aprisiona. Dizem que se mexermos no que aí está virá o caos, quando, na verdade, o caos virá se deixarmos tudo caminhar no rumo que eles traçaram”, declarou o pedetista sobre Lula.
“A formulazinha hipócrita do falso ‘paz e amor’ é a mais descarada forma de servidão e corrupção que já inventaram. Quem primeiro importou isso para o Brasil foi Fernando Henrique e depois Lula o imitou de forma ostensiva e desavergonhada”, acrescentou.