O tão aguardado “agora vai” virou “ano que vem, quem sabe”. O Flamengo entrou em campo sonhando com o topo do mundo, mas saiu da final do Mundial de 2025 com mais uma lembrança amarga para a coleção. Diante do Paris Saint-Germain, o Rubro-Negro até tentou, mas acabou derrotado e viu o troféu cruzar o Atlântico — de novo.
O roteiro parecia conhecido: clima de confiança nas arquibancadas, discurso de grandeza antes da bola rolar e, no fim, a constatação de que o mundo é grande demais para caber no otimismo rubro-negro. O PSG fez o básico, contou com suas estrelas e deixou o Flamengo preso ao famoso “quase”, marca registrada quando o assunto é Mundial.

Foto: Reprodução getv
Pressão, esperança… e frustração
Durante a partida, o Flamengo até ensaiou momentos de valentia, trocou passes, correu e alimentou a torcida com aquela esperança tradicional. Mas esperança, como se sabe, não levanta taça. Do outro lado, o PSG jogou com a tranquilidade de quem sabe que, mais cedo ou mais tarde, o erro viria — e veio.
Quando o apito final soou, a cena foi a de sempre: jogadores abatidos, comissão técnica tentando explicar o inexplicável e torcedores fazendo contas para descobrir em qual fuso horário o Mundial “realmente vale”.
Mundial segue como miragem
Com o resultado, o Flamengo segue com o currículo inchado de títulos nacionais e continentais, mas com dificuldades crônicas quando o desafio envolve um campeão europeu. O discurso muda, o elenco troca, o investimento cresce, mas o final da história permanece cruelmente parecido.
Enquanto o PSG comemorava mais um troféu internacional, o Flamengo ficou com o consolo moral, as estatísticas e, claro, os memes — esses sim, campeões absolutos nas redes sociais.
E agora?
Agora é juntar os cacos, voltar ao Brasil, focar no calendário doméstico e repetir o mantra: “o importante é competir”. O Mundial, esse segue como aquele sonho distante, bonito de imaginar, mas difícil de alcançar.
Para a torcida adversária, fica a zoação. Para o Flamengo, fica a lição: no futebol mundial, tradição ajuda, camisa pesa… mas não defende, não ataca e não ganha final sozinha.

