A Polícia Federal desencadeou, nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (12), a Operação Apate, voltada a desarticular um esquema de uso ilegal de símbolos oficiais e suposta personificação de agente policial em redes sociais e aplicativos.
O caso veio à tona após os investigadores localizaram um perfil que exibia fotos do responsável trajando roupas semelhantes às utilizadas pela PF, portando distintivos, insígnias e até arma de fogo — verdadeira ou simulacro — com o claro intuito de induzir seguidores a acreditar que se tratava de um policial federal. As postagens chamaram atenção pela tentativa de atribuir ao suspeito uma legitimidade funcional inexistente.
Durante a apuração inicial, os agentes conseguiram identificar o administrador do perfil e constatar que ele utilizava indevidamente símbolos protegidos por lei. Com o avanço da investigação, surgiram indícios de que o homem possuía em casa materiais capazes de reforçar a farsa, incluindo fardamento, emblemas e equipamentos eletrônicos usados para produzir e divulgar as imagens fraudulentas.
Diante das evidências, a PF solicitou medidas de busca e apreensão, autorizadas pela 7ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária de Rondônia. As equipes cumpriram os mandados em endereços ligados ao investigado, recolhendo objetos e dispositivos que podem aprofundar o entendimento sobre a extensão das irregularidades.
Todo o material apreendido será analisado, e a investigação segue para identificar eventuais desdobramentos do crime. O suspeito poderá responder por uso indevido de símbolos públicos e por outras infrações que venham a ser confirmadas no decorrer das apurações. As penas previstas podem chegar a seis anos de prisão.
Com informações da Polícia Federal.


