A recente decisão judicial no processo nº 7049967-29.2025.8.22.0001, proferida pela juíza Maxulene de Sousa Freitas, expõe com clareza a falta de preparo político, o abuso de prerrogativas e o desrespeito à verdade praticados pelo vereador Marcos Combate (A. M. M. F.).
No despacho, a Justiça reconhece que o parlamentar extrapolou os limites da liberdade de expressão ao utilizar suas redes sociais para difundir conteúdo difamatório, sem provas, contra o cidadão Bruno Oliveira de Holanda e, de forma indireta, contra o prefeito de Porto Velho.
O vereador, em sua ânsia de autopromoção, tentou associar ambos a atos de improbidade administrativa sem apresentar qualquer elemento concreto — ignorando que existe um órgão constitucionalmente competente para apurar tais denúncias: o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO).
Mais grave do que a acusação em si, foi a estratégia de desinformação adotada:
• Combate lançou acusações sem oferecer espaço para a versão do acusado;
• Desconsiderou a presunção de inocência, princípio basilar do Estado Democrático de Direito;
• Tentou transformar boatos em “verdades políticas”, explorando a lógica do sensacionalismo digital.
A decisão judicial foi categórica: o conteúdo publicado pelo vereador não passava de difamação sem lastro probatório, capaz de macular a honra e o bom nome de terceiros. Por essa razão, a Justiça determinou a remoção imediata das postagens e republicações, sob pena de multa diária.
Esse episódio expõe não apenas a falta de traquejo político de Marcos Combate, mas também a sua disposição em recorrer a mentiras e insinuações levianas como instrumentos de disputa política. Ao invés de se posicionar como fiscal sério da gestão pública, o vereador preferiu o caminho da irresponsabilidade, tentando fragilizar reputações e desviar a atenção da opinião pública.
Com essa postura, o parlamentar reforça um perigoso precedente: o da política construída sobre o ódio e a desinformação. O caso agora serve de alerta para a sociedade: é preciso distinguir quem apenas faz da mentira um projeto de poder.