terça-feira, 7 de outubro de 2025
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Eleitorado evangélico será decisivo na escolha do próximo prefeito de Porto Velho

Com a aproximação do segundo turno das eleições municipais, marcado para o próximo domingo (27), a disputa pela prefeitura de Porto Velho entre Mariana Carvalho (UNIÃO) e Léo Moraes (PODE) está acirrada. Ambos os candidatos têm se empenhado para conquistar o eleitorado evangélico, que representa uma parcela significativa da população da capital e pode ser decisivo para definir o resultado final da eleição.

Os eleitores evangélicos, conhecidos por sua coesão em relação a temas morais e sociais, são tradicionalmente mais preocupados com a conduta pessoal dos candidatos do que com propostas políticas, buscando aqueles que mais se aproximam das doutrinas cristãs. Dessa forma, o grupo prioriza pautas de costumes, o que reforça o impacto desse segmento na eleição.

Estratégias para conquistar o eleitorado evangélico

Cientes dessa influência, tanto Mariana Carvalho quanto Léo Moraes fizeram escolhas estratégicas em relação aos seus candidatos a vice-prefeito. Mariana, que lidera uma campanha voltada à inovação e mudanças, escolheu o pastor Valcenir Santana (PL) como vice. Ele é conhecido por representar um setor evangélico mais moderno, o que fortalece o diálogo com um público que busca equilíbrio entre os princípios religiosos e uma visão atualizada da sociedade.

Por outro lado, Léo Moraes apostou em uma vice tradicionalista. Sua parceira de chapa é Magna dos Anjos, integrante da UFADVEL, núcleo de mulheres missionárias da Assembleia de Deus, uma das denominações mais tradicionais entre os evangélicos. Essa escolha sinaliza um alinhamento claro com a tradição e os valores mais conservadores defendidos por uma grande parcela do eleitorado religioso.

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Disputa apertada e o “efeito manada”

Até o momento, as pesquisas e análises indicam uma disputa acirrada entre os dois candidatos. No entanto, especialistas apontam que o eleitorado evangélico tende a se unir em torno de um único nome, provocando o que muitos chamam de “efeito manada”. Esse movimento poderia ser decisivo para determinar o futuro político da capital de Rondônia.

Com ambos os lados buscando atrair o voto evangélico, a expectativa é que essa parcela da população desempenhe um papel fundamental no resultado das urnas. Independentemente do desfecho, a influência dos evangélicos na política de Porto Velho é inegável e deve continuar a moldar as próximas decisões eleitorais.

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