A situação da qualidade do ar em Rondônia se agrava, conforme indicado no mais recente Boletim de Alerta VIGIAR, emitido em 29 de agosto. O deputado Jesuino Boabaid (Solidariedade), havia cobrado, na tarde desta sexta-feira (30), medidas enérgicas por parte do Governo do Estado e, também, pela Prefeitura de Porto Velho.
A concentração média de partículas finas (PM2.5) continua elevada no estado, com regiões como Madeira-Mamoré, Vale do Guaporé e partes do Vale do Jamari enfrentando condições de ar classificadas como “péssima”. Outras áreas seguem com previsão de qualidade do ar entre “ruim” e “muito ruim”.
Os relatórios meteorológicos recentes e os monitoramentos ambientais realizados pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) apontam para uma deterioração significativa da qualidade do ar em várias regiões de Rondônia. As altas concentrações de monóxido de carbono (CO) e material particulado fino (PM2.5) representam um risco direto à saúde pública, agravando problemas respiratórios e cardiovasculares, especialmente durante o período de queimadas.
A Agevisa recomendou a intensificação de medidas preventivas para reduzir a exposição da população aos poluentes atmosféricos. Entre as orientações estão o uso de máscaras N95 e a limitação de atividades externas, além da promoção de ações de conscientização e educação em saúde para alertar sobre os riscos do ar poluído.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), houve um aumento expressivo de casos de doenças respiratórias, afetando principalmente grupos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com condições crônicas de saúde. A exposição prolongada ao ar poluído tem causado um impacto significativo nesses grupos, que já representam uma parcela considerável dos atendimentos nas unidades de saúde do estado.
Diante do cenário alarmante, a Sesau intensificou as campanhas de saúde pública para orientar a população sobre os cuidados necessários durante esse período crítico. Além disso, os profissionais de saúde estão sendo preparados para atender o aumento da demanda por atendimentos relacionados a doenças respiratórias e outras complicações causadas pela má qualidade do ar.
Já na noite de sexta (30), o Governador Marcos Rocha (União Brasil) emitiu o Decreto nº 29.434, que dispõe sobre recomendações para a população do estado de Rondônia em razão da baixa qualidade do ar em decorrência das queimadas e dá outras providências.
A Secretaria alerta para a necessidade de que a população siga as recomendações das autoridades de saúde e busque imediatamente atendimento médico em casos de sintomas respiratórios mais graves, como falta de ar, tosse persistente e cansaço extremo.
A qualidade do ar em Rondônia é uma questão urgente que exige a colaboração de todos, desde os governantes até cada cidadão. É essencial que medidas preventivas sejam seguidas para minimizar os riscos à saúde e que ações efetivas sejam implementadas para combater as causas da poluição atmosférica no estado. A saúde pública depende de uma resposta rápida e coordenada para enfrentar esse desafio ambiental.
Para mais informações e orientações, acesse o site da Agevisa e da Sesau, onde estão disponíveis recomendações detalhadas sobre como se proteger durante este período de alta poluição do ar.
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