segunda-feira, 16 de setembro de 2024
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Megaoperação do MP e forças de segurança com 350 policiais mira grupos criminosos

O nome atribuído à operação é uma referência direta ao comportamento de alguns dos investigados, que ostentam abertamente em redes sociais o porte e posse de armas de fogo, inclusive de uso restrito, além de exibirem grandes quantidades de dinheiro e drogas

Uma operação de grande escala foi deflagrada nesta quinta-feira (29) pelo Ministério Público de Rondônia, em conjunto com diversas forças de segurança, visando desmantelar grupos criminosos na região. Com um efetivo de 350 policiais, a ação está focada no cumprimento de 46 mandados judiciais em residências e unidades prisionais, como parte de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado para apurar a prática do crime de constituição ou integração de organização criminosa. Menos de uma semana após a deflagração da fase anterior, o MPRO, em conjunto com as forças de segurança pública, deflagrou a Operação Audácia 4, fruto de mais uma ação integrada de combate ao crime organizado no Estado de Rondônia

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Além de focar na investigação, a operação tem como objetivo a recaptura de foragidos da justiça e o cumprimento de mandados de prisão em aberto. Durante a execução dos mandados, também estão sendo realizadas prisões em flagrante.

A operação conta com a participação de diversas unidades e forças, incluindo a Força Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado da SESDEC (FTICCO), Batalhões de Operações Especiais (BOPE) das Polícias Militares de Rondônia e Acre, Batalhão de Choque da PMRO (BPCHOQUE), Batalhão de Policiamento Tático de Ação e Reação ao Crime Organizado da PMRO (BPTAR), Batalhão da Polícia de Fronteiras e Divisas da PMRO (BPFRON), Batalhão de Trânsito da PMRO (BPTRAN), Forças Táticas do 1º, 5º e 9º Batalhões da PMRO, Centro de Inteligência da PMRO (CI), Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (CORE), Núcleo de Operações e Núcleo de Patrulhamento Tático da PRF, Gerência de Aviação do Estado (GAVE), Gerência de Inteligência Penitenciária da SEJUS (GIP), Grupo de Ações Penitenciárias Especiais da SEJUS (GAPE) e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO).

O nome atribuído à operação é uma referência direta ao comportamento de alguns dos investigados, que ostentam abertamente em redes sociais o porte e posse de armas de fogo, inclusive de uso restrito, além de exibirem grandes quantidades de dinheiro e drogas. As publicações, que incluem referências expressas à facção criminosa da qual fazem parte, demonstram uma clara afronta às forças de segurança pública e uma aparente certeza de impunidade, com a intenção de dominar as regiões onde se instalam.

A operação representa um esforço significativo das autoridades para restaurar a ordem e a segurança nas áreas afetadas, desarticulando grupos criminosos que desafiam abertamente a lei e ameaçam a paz pública. As investigações continuarão, e mais desdobramentos são esperados à medida que os mandados sejam cumpridos e novas informações sejam coletadas.

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