A morte de Rosalina da Silva Gregório, de 61 anos, encontrada nua e enrolada em um edredom no quintal de sua residência no Jardim Aeroporto, Ouro Preto do Oeste, gerou especulações de um possível assassinato. No entanto, as investigações preliminares indicam uma provável morte natural.
No último sábado (13), a Polícia Militar de Ouro Preto do Oeste foi acionada após o corpo de Rosalina ser encontrado por um primo na área dos fundos de sua casa na Rua Itamauru Góis de Siqueira. O corpo estava envolto em um edredom, e um travesseiro com manchas de sangue foi encontrado próximo a ela. A casa apresentava sinais de desordem, com o quarto revirado e bitucas de cigarro espalhadas pelo chão. Além disso, foram encontradas uma garrafa de aguardente e uma faca branca ao lado da cama, com uma quantidade significativa de sangue seco no chão e nas paredes.
A Polícia Técnico-Científica (Politec), representada pela perita Jeovana Taciana S. Camargo e pelo agente criminalista Daniel Berg, foi chamada ao local para realizar a perícia. Segundo os relatos, Rosalina foi vista pela última vez na quarta-feira anterior à descoberta do corpo. No sábado, ao chegar à residência, seu primo notou que a porta estava entreaberta e com o cadeado trancado, o que levantou suspeitas.
Um irmão da vítima informou que Rosalina morava sozinha, tinha problemas de saúde e consumia bebidas alcoólicas. Apesar de a Politec ainda não ter apresentado o laudo oficial, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) em Ji-Paraná, onde o laudo preliminar indicou morte natural. A funerária Paxpassbom Passport, responsável pelo traslado do corpo, confirmou essa informação ao Correio Central na tarde de domingo (14).
Um investigador da Polícia Civil, que acompanhou o trabalho de remoção do corpo, afirmou que o histórico de doença pulmonar de Rosalina, combinado com os sinais de sangue pela casa, pode indicar que a morte ocorreu durante uma crise de saúde. A princípio, a polícia trata o caso como morte natural ou morte a investigar, dependendo dos resultados do laudo da Politec.
A Polícia Civil continua a investigar o caso para esclarecer todos os detalhes e garantir que todas as circunstâncias da morte de Rosalina da Silva Gregório sejam devidamente apuradas.