domingo, 3 de agosto de 2025
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Criminoso que matou dentista consegue fugir de cerco policial em Vilhena

A cidade de Vilhena está em estado de alerta após o assassinato do dentista Clei Bagattini em seu consultório na última sexta-feira, dia 12. O crime chocou a comunidade e desencadeou uma intensa busca pelo autor, identificado como Maico da Silva Raimundo, que até o momento conseguiu escapar do cerco policial.

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Uma moradora de Jaru, com familiares em Vilhena, relatou uma experiência assustadora ao se deparar com o criminoso. Em áudios enviados ao FOLHA DO SUL ON LINE, a mulher contou ter encontrado Raimundo na manhã de sábado, dia 13. Segundo seu relato, ele chegou a sua casa pedindo para usar o wi-fi para enviar uma mensagem. A mulher descreveu que o homem estava ralado e sujo de sangue, mas por não estar ciente das notícias sobre o criminoso em fuga, não o reconheceu de imediato.

“Ele disse que estava perdido dos amigos e perguntou se o meu esposo estava. Eu falei que sim, e ele disse que voltaria para pegar o sinal do wi-fi. Calçava só um chinelo no pé, tinha o joelho ralado, e estava todo sujo de poeira”, relatou a mulher, que acredita que a presença de seu marido em casa pode ter evitado uma possível investida contra ela.

Circula nas redes sociais um vídeo que detalha a ficha criminal de Maico da Silva Raimundo. Com uma narração aparentemente gerada por Inteligência Artificial, o vídeo foi submetido à análise por uma autoridade de segurança pública de Rondônia, que confirmou a veracidade das acusações. “São verdadeiras todas as acusações, e não há mais nenhuma dúvida de que foi ele mesmo quem matou o doutor Clei Bagattini”, afirmou a autoridade.

Com a identificação do autor do homicídio, surgem novas questões sobre quem teria ordenado o assassinato e qual foi a motivação por trás do crime. A captura de Raimundo é essencial para esclarecer esses pontos. No entanto, existe o risco de que ele possa ser morto em confronto com a polícia, levando consigo segredos importantes que dificultariam a identificação do mandante.

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A caçada ao fugitivo já levou a comparações com o caso de Lázaro Barbosa, um notório foragido que “deu um baile” na polícia de Goiás antes de ser morto. A comunidade e as autoridades estão em alerta máximo, tentando evitar um desfecho similar.

O jornal continuará acompanhando de perto o desenrolar dessa investigação, mantendo contato constante com as autoridades de segurança pública de Rondônia e atualizando a população sobre os avanços na busca pelo assassino.

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