Nesta quinta-feira (18), a Polícia Federal deflagrou a Operação Fundo do Poço, com o objetivo de coletar provas em uma investigação que visa apurar crimes que geraram prejuízos ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do município de Ouro Preto do Oeste, em Rondônia.
O Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Ouro Preto do Oeste (IPSM), responsável pelo gerenciamento dos recursos previdenciários, é vinculado à Prefeitura local. A investigação, conduzida pela PF, aponta para possíveis irregularidades na gestão desses recursos, o que levou à deflagração da operação e à realização de seis mandados de busca e apreensão.
As diligências foram realizadas não apenas em Ouro Preto do Oeste, mas também nas cidades de São Paulo, Santos e Birigui, no estado de São Paulo. Além disso, foi executada uma medida cautelar consistente no sequestro de bens dos investigados, no valor total de até R$ 18.401.000,00, com o intuito de ressarcir os possíveis prejuízos causados ao Instituto de Previdência.
Os investigados são suspeitos de envolvimento em crimes de gestão fraudulenta e/ou temerária, organização criminosa e lavagem de dinheiro, sem prejuízo de outros delitos que possam ser identificados ao longo das investigações.
A Operação Fundo do Poço representa um esforço da Polícia Federal em combater a corrupção e garantir a lisura na gestão dos recursos públicos, especialmente quando se trata da previdência dos servidores municipais. As autoridades destacam a importância de investigações rigorosas para responsabilizar os envolvidos e evitar novos casos de desvio de recursos previdenciários.
A PF continua as investigações para esclarecer os fatos e garantir a punição dos responsáveis por eventuais irregularidades cometidas no âmbito do Instituto de Previdência de Ouro Preto do Oeste.