segunda-feira, 9 de junho de 2025
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Mulher que matou o marido com facada no peito fez acusações ao justificar homicídio

Uma possível discussão de marido e mulher resultou em morte, numa propriedade rural localizada na Linha H46, gleba 42, seguindo pela BR-364 sentido à Jaci Paraná. Francisco Vieira Gomes, de 39 anos, acabou sendo morto com uma facada no peito, desferido pela própria esposa, identificada como Suelen, de 37 anos.

O crime chocou os moradores da região que conheciam Francisco pelo apelido de Chiquinho, que inclusive, era pastor. Conforme as informações obtidas pela reportagem, a esposa de Francisco estava internada na ala psiquiátrica do Hospital e Pronto Socorro João Paulo II. Já no dia do crime, ela retornou para casa, onde estava seu marido.

Ela afirmou que frequentemente era agredida por Francisco e que na noite anterior ao crime, havia passado a noite sem dormir no Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, na ala psiquiátrica. Após sair do hospital e chegar em casa, ela se deitou na rede e declarou que Francisco estava a importunando, segurando uma faca.

Suelen disse ainda que acabou se armando com uma faca e desferiu o golpe fatal no marido. Disse ainda, que estava fazendo o uso de muitos medicamentos.

A vítima ficou gravemente ferida e então foi acionada uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu, mas quando os socorristas chegaram, apenas puderam constatar o óbito do pastor. A Polícia Militar recebeu informações sobre o fato e uma guarnição foi até a propriedade. Quando os policiais estavam chegando, viram uma motocicleta sendo ocupada por duas pessoas.

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Foi então dada ordem de parada ao piloto e durante os questionamentos foi constatado que a mulher que estava na garupa da moto era a que havia assassinado o pastor momentos antes, e o piloto era irmão dela. Imediatamente, ambos foram presos e colocados na viatura da PM. Durante os trabalhos da perícia técnico científica, foi verificado que a vítima havia sido morta com apenas uma facada que lhe atingiu no coração.

O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal e o casal de irmãos foi encaminhado ao Departamento de Flagrantes.

Suelen comentou ainda que frequentemente era agredida pelo marido, que, inclusive, a obrigava a ir para a igreja. Ela disse que o marido abusava sexualmente de uma de suas filhas, fruto de outro relacionamento, há pelo menos oito anos, mas que não tinha denunciado o caso. Com olhar baixo e fala calma, a mulher disse espera que a justiça seja feita. Seus dois filhos estão sob responsabilidade do Conselho Tutelar.

O irmão de Suelen conversou com o delegado e foi liberado. Ao sair do Departamento de Flagrantes, pilotando a motocicleta que usou para tentar dar fuga à irmã, ele conversou com a reportagem e informou que o delegado havia o inocentado.

Suelen permaneceu presa e deverá ser indiciada pelo crime de homicídio.

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