Na noite desta segunda-feira (27), policiais do 9º Batalhão da Polícia Militar agiram rapidamente para salvar uma adolescente de 13 anos que estava prestes a ser assassinada por membros de uma facção criminosa no condomínio Morar Melhor, zona Sul da capital.
A intervenção policial ocorreu após receberem uma denúncia anônima informando que uma pessoa estava sendo mantida em cárcere privado em um dos apartamentos do condomínio por integrantes de uma facção atuante na área.
As equipes policiais se deslocaram imediatamente até o condomínio, estabeleceram um cerco e diversas pessoas foram vistas fugindo de um dos apartamentos. Ao investigarem o local, encontraram uma porta arrombada, roupas sujas espalhadas pelo chão e a ausência de móveis.
Durante a busca, os policiais ouviram murmúrios vindos do apartamento ao lado. Ao baterem na porta, um homem a abriu, revelando a presença de três homens e duas mulheres, sendo uma delas a vítima.
Os suspeitos alegaram que estavam apenas de passagem pelo apartamento, mas ao realizar buscas pessoais, nada ilícito foi encontrado. No entanto, a mulher identificada como Aline demonstrou nervosismo, chamando a atenção da polícia.
Questionada, Aline confessou possuir uma porção de maconha e revelou que a menor estava sendo mantida em cárcere privado para ser “disciplinada”, mas um membro da facção não autorizou.
A vítima, ao ser libertada, relatou ter sido aliciada por um dos criminosos para buscar dinheiro, mas ao chegar no condomínio, foi abordada por bandidos armados e levada para o apartamento. Lá, foi agredida e ameaçada de morte com uma faca.
A adolescente, moradora do condomínio, mudou-se para outra região e estava sendo alvo de represálias por supostamente se envolver com membros de uma facção rival. Dentro do apartamento, os criminosos faziam ameaças, apontando para a área onde uma adolescente, Tauane Vitória Rodrigues Melo, foi morta e enterrada.
Durante o sequestro, um dos faccionados ligou para comparsas presos em um presídio fora do estado, questionando a presença da adolescente no condomínio.
A vítima foi libertada, sua mãe foi acionada, e Aline, detida por posse de drogas, foi conduzida ao Departamento de Flagrantes. O caso continua sob investigação, enquanto a polícia permanece vigilante diante dos desafios enfrentados na região.