É encorajador ver que a área de desmatamento na Amazônia entre janeiro e setembro deste ano foi a menor em seis anos, de acordo com dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). No entanto, ainda existem preocupações significativas relacionadas ao desmatamento na região. Aqui estão alguns pontos-chave com base nas informações fornecidas:
1- Redução do Desmatamento: O desmatamento na Amazônia, durante os primeiros nove meses de 2023, diminuiu substancialmente em comparação com o mesmo período do ano anterior. A área desmatada caiu de 9.069 km² para 3.516 km², a menor em seis anos.
2- Queda Significativa em Rondônia: O estado de Rondônia experimentou uma queda notável no desmatamento em setembro de 2023 em comparação com setembro de 2022, com uma diminuição de 73%.
3- Localização do Desmatamento: A maior parte do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob vários estágios de posse (mais de 60%). Uma parcela significativa ocorreu em assentamentos (24%), unidades de conservação (8%), e terras indígenas (5%).
4- Terras Indígenas Ameaçadas: Três terras indígenas em Rondônia – TI Igarapé Lage, TI Karipuna e TI Sete de Setembro – estão entre as dez mais afetadas na Amazônia, com a Terra Indígena Apyterewa, no Pará, liderando o ranking.
5- Desafios Contínuos: Apesar da melhora nos números, o desmatamento na região ainda é considerável. Durante os três primeiros trimestres de 2023, o desmatamento na Amazônia foi equivalente a 1,3 mil campos de futebol por dia. Em setembro, 546 km² de floresta foram perdidos.
6- Fronteira do Desmatamento: A região onde ocorreu o desmatamento em terras públicas federais não-destinadas passou a ser conhecida como a “Fronteira do Desmatamento”. O Greenpeace Brasil identificou 27 planos de manejo que contribuíram para o desmatamento, resultando em uma perda significativa de floresta e vida selvagem.
Embora a redução no desmatamento seja um passo positivo, ainda há um longo caminho a percorrer na proteção da Amazônia e na preservação de seu ecossistema vital. Ações de fiscalização, conservação e políticas eficazes são essenciais para enfrentar os desafios contínuos de desmatamento na região.