A Operação Metal Líquido, realizada pela Polícia Federal e Ibama, na última segunda-feira (9), resultou na destruição de 144 dragas que operavam ilegalmente, causando danos ambientais no rio Madeira, em Porto Velho.
Os detalhes da operação foram divulgados em uma coletiva na sede da Polícia Federal nesta quarta-feira (11). Vários vídeos nas redes sociais mostraram as explosões controladas das dragas.
O superintendente do Ibama, César Guimarães, explicou que as explosões foram realizadas conforme a lei, que prevê a inutilização para evitar danos ambientais, especialmente relacionados a produtos tóxicos, como o mercúrio.
Guimarães destacou que o Ibama recebeu diversas denúncias sobre o derramamento de óleo, principalmente por parte das dragas atuando no rio Madeira. Ele afirmou que as fiscalizações continuarão sem prazo definido e que todas as pessoas envolvidas na extração ilegal de ouro foram identificadas, fotografadas e estão sendo monitoradas.
Antes da operação, equipes de fiscalização realizaram um monitoramento aéreo, identificando diversas dragas em operação no rio Madeira. O superintendente enfatizou o compromisso de coibir tais crimes e afirmou que as ações continuarão enquanto a lei permitir.
A superintendente da Polícia Federal, Larissa Magalhães, informou que outras operações estão planejadas para dar continuidade ao combate aos crimes ambientais. Ela ressaltou que a região foi monitorada desde maio, quando foram identificadas as dragas atuando ilegalmente.
A Polícia Federal utiliza equipamentos para rastrear a localização das dragas, sabendo exatamente onde estão operando. Magalhães afirmou que as equipes têm conhecimento da localização de todas as dragas atualmente.