Localizada dentro de uma área de patrimônio histórico e artístico nacional, a praça da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, que durante a trajetória de colonização e urbanização de Porto Velho (RO) serviu como o principal ponto de socialização da sua população, permanece há três anos fechado e sem previsão definida pelas autoridades competentes de sua abertura à sociedade.
À margem do rio Madeira e próxima da barragem construída pela usina de Santo Antônio, a praça conta com um “olhar especial” do consórcio de energia que já financiou valores milionários em reformas do espaço que há mais de uma década sempre está abrindo e fechando o seu funcionamento.
Somando o valor direcionado à praça nas últimas três gestões executivas da capital rondoniense, a quantidade de dinheiro investido em reformas da praça já ultrapassa os R$ 40 milhões.
O fim dessa atual reforma da praça da EFMM chegou a ser anunciado pela prefeitura, mas a inauguração não. A população portovelhense segue com pouquíssimos espaços públicos disponibilizados pela municipalidade para lazer e socialização.
O Parque da Cidade que é um desses poucos locais também está fechado pelo período de 30 dias para a retirada da iluminação natalina.