domingo, 8 de junho de 2025
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Em posse lotada, Marina assume com críticas ao governo Bolsonaro

A deputada federal Marina Silva (Rede) assume, na tarde desta quarta-feira (4/1), o comando do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. A cerimônia ocorre no Palácio do Planalto.

É a segunda vez que Marina é ministra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A primeira vez foi há 15 anos, entre 2003 e 2008, quando também chefiou a pasta ambiental do petista.

A alta expectativa para o evento gerou grandes filas no Palácio do Planalto, que chegam a dar a volta no local.

Marina iniciou seu discurso agradecendo ao presidente Lula e aos eleitores. “Em talvez em um dos momentos mais difíceis da nossa história, o povo brasileiro teve a sabedoria, a coragem e o discernimento de estancar a barbárie, de não permitir que o Brasil caísse no precipício”, disse.

A nova ministra ainda criticou o antigo governo, e se afirmou que houve um “desmonte” no setor ambiental. “Boiadas passaram por lugares onde deveriam passar apenas políticas de proteção ambiental”, declarou.

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Marina também anunciou a recriação da Secretaria Nacional de Mudanças Climáticas e a oficialização da Autoridade Nacional de Segurança Climática, além da volta do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Ela também promete a retomada do controle do Serviço Florestal Brasileiro e da Agência Nacional de Águas (ANA), a retomada do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDam) e criação de um departamento de proteção animal.

Por fim, a nova ministra anunciou a mudança do nome da pasta para “Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática”.

Desafios

A nova gestão tem como um de seus principais desafios desacelarar o desmatamento ilegal e recolocar o Brasil como referência na agenda ambiental internacional.

Entre os entraves postos pela gestão Bolsonaro – que foi duramente criticada pela forma que conduziu a questão do desmatamento na Amazônia –, está a falta de diálogo entre as autoridades ambientais brasileiras com líderes mundiais.

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