É gravíssimo o estado de saúde de um representante comercial de 58 anos, que foi violentamente agredido por um pedreiro em Vilhena. Este crime aconteceu no dia 9 deste mês, mas apenas nesta semana o agressor se apresentou à polícia.
Um dos filhos da vítima informou que desde o ano passado o pai possui rixa com o homem que tentou mata-lo. O suspeito trabalha com serviços braçais de construção e eletricista pelo bairro Cohab.
No ano passado, o representante comercial havia contratado o pedreiro para fazer uma fossa, mas o serviço foi mal feito. Mesmo assim, o homem pagou o trabalhador pelo serviço. Novamente, o contratante solicitou os serviços do pedreiro, pedindo que ele fizesse um muro em sua casa e para tal serviço já pagou adiantado o valor de R$ 100 reais.
Acontece que o contratado demorou muito para fazer o muro e quando ambos se encontraram por acaso em um bar, foi pedido que o pedreiro devolvesse o dinheiro, mas ele disse que não iria devolver, o que resultou em discussão e ambos foram embora.
Quando a vítima estava chegando em casa, foi surpreendida pelo pedreiro e dois filhos dele, sendo agredida com vários socos e chutes. Em dado momento o pedreiro, armado com uma Katana, que é uma espécie de espada com lâmina espessa e longa, de aproximadamente 75 cm de comprimento, ligeiramente curva, fabricada em aço de alta qualidade.
A vítima implorou para que não fosse morta e mesmo assim o agressor efetuou tiros contra ela. Após a tentativa de homicídio, o pedreiro e os filhos foram embora do local. O ferido foi socorrido às pressas ao Hospital Regional de Vilhena, onde continua internado na Unidade de Terapia Intensiva em estado de saúde considerado grave.
12 dias após as agressões, o pedreiro foi juntamente com o filho e uma testemunha até à Polícia Civil onde prestaram esclarecimentos ao delegado de plantão. O suspeito apresentou um laudo onde mostrava o maxilar com fratura, que segundo ele, foi causada pelo representante comercial. Tal agressão o fez perder alguns dentes com necessidade de passar por cirurgia.
O pedreiro informou que a vítima havia saído de casa com uma arma de fogo e que ele conseguiu tomar a arma, efetuando os tiros.
Por fim, ele disse que a espada usada no crime não era afiada e que apenas o braço da vítima havia sido atingido no ataque. Após prestar depoimento, o pedreiro foi liberado devido estar fora do flagrante e não haver mandado de prisão contra ele.