domingo, 22 de dezembro de 2024
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Situação crítica da AROM preocupa novo presidente; denúncias foram levadas ao TCE e MP

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Na manhã desta quarta-feira (10), o presidente da Associação Rondoniense de Municípios (AROM), prefeito Célio Lang, reuniu a imprensa e apresentou o relatório enviado ao Tribunal de Contas com as irregularidades encontradas nos atos administrativos e financeiros da entidade, na gestão do ex-presidente, Claudio Santos e sua vice, ex-prefeita de São Francisco do Guaporé, Gislaine Clemente, a “Lebrinha”, presa durante Operação Reciclagem, em setembro do ano passado.


O presidente iniciou a coletiva esclarecendo que encontrou bastante resistência para assumir a presidência da AROM por parte do ex-diretor executivo Roger Andrade. “Está sendo bastante difícil porque não tivemos uma transição como deveria ser com as informações levadas à atual gestão. Nós trouxemos advogados, contadores e técnicos voluntários para que pudessem nos auxiliar, e foi dificultando nosso trabalho por não termos informações. O pedido que fizemos ao ex-diretor para que ele informasse a situação atual da AROM não foi atendido”, disse.


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De acordo com presidente, a atual gestão encontrou a entidade em uma situação crítica na organização e na parte financeira. “Em um breve relatório feito, eu encaminhei ao Tribunal de Contas, Ministério Público de Contas e Ministério Público Estadual, informações sobre vários índices de irregularidades da antiga gestão. A entidade tem grande importância e relevância no seu trabalho desenvolvido em prol dos 52 municípios. É uma entidade necessária, com todo o acesso ao Governo Federal, Estadual e Assembleia, para que os recursos cheguem de forma organizada”, enfatizou.


Sem prestação de contas


A AROM, segundo o presidente, se mantem com 100% dos recursos públicos pagos pelos 52 municípios do Estado. “Até hoje não houve uma prestação de contas junto ao Tribunal de Contas. Os órgãos fiscalizadores têm por dever de receber essas informações, mas nunca foi entregue e nunca houve prestação de contas do dinheiro que entra na AROM, por parte da antiga gestão, que foi imbatível em não prestar contas. O TC cobrava isso da entidade, mas foi sempre debatido contra. Agora, foi designado um conselheiro para nos orientar nos trabalhos de prestação de contas que irá ser feito”, explicou Célio Lang.

Fonte: Rondoniagora

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